Web Basic - RESTful

Web Basic - RESTful

Tulio Faria
Tulio Faria15 de maio de 2017
Apenas para lembrar o que vimos no post anterior sobre arquitetura Web, existem as duas pontas da aplicação: o back-end e o frond-end e uma troca de mensagens entre eles.
Entre essas duas camadas, há um padrão que é a forma que eles trocam essa mensagem. Quando o cliente fala com o server, temos o protocolo HTTP, o method diz algo como por exemplo “servidor, altere algo no servidor” (POST), mas temos outros tipos como Delete, Get, Put, etc. Há algum tempo, usávamos bastante o POST e o GET, que seria um formulário com POST ou um link com o GET (praticamente não usávamos os outros dois) mas com o tempo a aplicação foi evoluindo até que chegou em um ponto que começou a voltar um padrão para não precisarmos mais passar informação na URL que estamos chamando, pois o método já faz isso. Antigamente era comum, por exemplo, fazer um Script que se chamava usuários/save. Este save acaba não precisando ser assim, pois o POST já era feito para isso, com isso estávamos sendo redundantes. Assim, começamos a adotar um padrão chamado RESTful
O que é o RESTful?
Basicamente seria usarmos estes métodos de uma forma que ele já indique que tipo de alteração queremos fazer no servidor, por exemplo: POST(enviar dados) para /users, o back-end irá entender que queremos criar um usuário novo; GET no /users ele nos passará todos os users; GET em /users/tulio, quero apenas o usuário especifico; PUT (também submetemos dados para lá) e dizemos que queremos alterar os dados do user/tulio. Com isso, ficou muito mais simples, pois não precisamos, por exemplo, passar na URL que tipo de operação queremos fazer, simplesmente fazemos no método. E com a evolução dos navegadores e a chegada de novos frameworks, conseguimos construir uma forma de comunicação que chamamos então de RESTful, conseguindo usar todos os métodos da especificação HTTP para essa comunicação entre front-end e back-end. Graças ao HTTP e algumas padronizações que temos na comunicação, a internet é o que é hoje, pois sem padronização não teríamos comunicação, já que cada um faria seu próprio padrão.
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Tulio Faria
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Tulio Faria15 de maio de 2017

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