DevPleno Entrevista - Carlos Drury e Thiago Coelho

DevPleno Entrevista - Carlos Drury e Thiago Coelho

Tulio Faria
Tulio Faria3 de agosto de 2017
Carlos Drury e Thiago Coelho fazem parte do GDG Vale da Eletrônica. Essa entrevista aconteceu durante um evento organizado por eles no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí.
O Carlos é desenvolvedor JavaScript e atualmente trabalha no INATEL, em um projeto da Ericsson, uma das empresas que o INATEL presta serviço.
O Thiago é especialista em JavaScript e trabalha no INATEL com desenvolvimento WEB. Tem experiência de mais de 10 anos em São Paulo e hoje atua em um projeto chamado OSS da Ericcsson.
O Vale da Eletrônica é uma região que tem muita empresa tecnológica que atende clientes gigantescos lá fora e em projetos totalmente distintos, e o mais bacana é que não é em um grande centro, então temos uma certa facilidade de ter esses eventos contando com gente que tem atuação internacional e de grande porte.
O que é o GDG (Grupo de Desenvolvedores Google) em si de maneira geral?
Carlos Drury: “O GDG surge através de uma comunidade de desenvolvedores dentro de uma localidade, geralmente são desenvolvedores que têm interesse em difundir conhecimento ou aumentar seu network, com isso o Google libera algum material e suporte para esses grupos, onde podemos ter esses materiais para ministrar palestras e convidar alguns palestrantes. Lembrando que o GDG é aberto para todos.”
Existem outros GDG's espalhados, eu gostaria de saber como uma pessoa pode participar de um GDG específico, se existe uma formalização do seu membro e quais as desvantagens de participar do GDG como um participante comum?
Carlos Drury: “Uma pessoa que quer se envolver com o GDG pode primeiramente ir no site do Google de diretórios de group developers tool e lá ela consegue encontrar um GDG mais próximo. O benefício para a pessoa que participa do GDG é a forma de compartilhar conhecimento, o GDG não está aqui para ganhar dinheiro, nem promover uma pessoa e sim para ajudar projetos.”
Uma coisa que eu queria ressaltar é toda vez que eu participo de um evento eu aprendo até mais do que eu ensino ou compartilho. Toda vez que me preparo para um evento, a minha preparação é um estudo muito grande. Como vocês estão integrados em vários projetos grandes e têm a qualidade de vida do desenvolvedor em um lugar que não é em um grande centro, o crescimento demora um pouco para chegar, porém com uma vantagem que economizamos tempo (em 10 minutos estamos na academia, em cidades vizinhas estamos a vinte minutos), então se você fosse dar uma dica de carreira, independente se é de cidade grande ou em uma cidade do interior, qual seria?
Carlos Drury: “Minha primeira dica é a pessoa ser pró-ativa, procurar saber sobre assuntos que interessam, tecnologias que ela quer aprender. Uma segunda indiscutivelmente é o Inglês, hoje é fundamental para se comunicar com pessoas do mundo inteiro e até mesmo entender novas ferramentas disponíveis no mercado. O mais importante para mim, para conseguir o emprego que tive hoje foi o intercâmbio.”
Thiago Coelho: “Como tinha dito antes, eu vim de São Paulo, sou formado pela FAI, tenho cursos técnicos em Pouso Alegre, minha paixão por desenvolvimento começou no SENAI e no IMPETTECC que foi onde eu tive o primeiro contato com tecnologia em si, quando eu comecei a fazer faculdade, o mundo era Desktop e JAVA, nesse momento eu estava começando a aprender um pouco de PHP, HTML e JavaScript, na época eu enxerguei um nicho muito grande nessas tecnologias. Trabalhei na faculdade por 4 anos na parte de desenvolvimento WEB, nessa época eu decidi ir para São Paulo pelo fator oportunidade. Mas como você disse, hoje a vida no interior tem uma qualidade de vida muito melhor, por isso eu voltei. Agora em termo de carreira, uma dica que eu posso dar para as pessoas é o Inglês, no meu caso para entrar na INATEL eu deveria ter o inglês, o que me salvou foi o JavaScript, meu conhecimento é avançado em JavaScript, mas não sou muito avançado em inglês.”
Para complementar uma informação, estávamos conversando anteriormente, o inglês é o que mata, porque a gente acha que tem o inglês, mas quando está em uma chamada onde tem um indiano, um alemão e um argentino é muito complicado conversar com o pessoal. Então o inglês as vezes atrapalha a gente a conseguir algo melhor na carreira. Eu tive o mesmo teto que o Thiago teve, os clientes que eu tinha cheguei no meu limite de testar e enfrentar desafios, foi quando eu comecei a tentar coisas fora e eu não sabia inglês, o que me salvou também foi o conhecimento técnico. Enfim, Obrigado pela participação de vocês e por me receberem, sempre que puder eu vou convidar vocês para compartilhar conhecimento porque é algo muito válido.
Confira o video:
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Tulio Faria
Autor
Tulio Faria3 de agosto de 2017

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